quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Volta e meia

Passeia-se pela praça uma e outra vez. Às voltas com o pensamento, e ás voltas com o corpo, vagea-se pela cidade, nua, crua, despida de calor, vestida de preconceito. Pela praça, numa e noutra vez, encontramos diferenças. Diferentes pessoas sentam-se na mesma mesa. Mil e uma histórias se entrecruzam a cada milionésimo de segundo, umas mais emocionantes, outras mais reconfortantes, cada uma delas, chega até quem passa através de um olhar, uma gargalhada... O cheiro do café, o refrescante gelado, o grito da criança que salta, feliz.
Sentimo-nos vivos. A cada contra-resposta que o nosso corpo faz ao estímulo que recebe, temos a certeza que estamos vivos.
As emoções que desperta cada sensação, dão a volta, provam-nos que há vida depois da morte.
E todos os dias, a praça, o grito, as histórias, ressuscitam um bocadinho de nós.

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