sábado, 30 de julho de 2011

Canta a televisão, fala a linguagem mecanizada, mistura de gestos, palavras e sons, constrói-se muralhas e saltam-se barreiras. Ignoram-se os obstáculos...
Pontos que valem por horas, que se convertem em algo que não é o que se espera, mas que tem valor. Canta a televisão. Vou-me embora.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rascunhos

Há folhas brancas rascunhadas de lápis, de canetas pretas e azuis. De canetas que falham que esborratam e que já estão perdidas, emprestadas e camufladas. Que escreveram coisas que já não me lembro, que não recordo e voltimeia reaparecem na memória...
Coisas. Muitas vezes nunca escritas, que aparecem na folha, outrora branca.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Para quem gosta do que escrevo:

Concorri hoje a um concurso do Santander Totta "Conte connosco", escrevendo um texto intitulado "Caminhos de Teerão", uma amostra do que uma mulher Iraniana passa no seu intimo ao fugir da família.

Pode ler e votar aqui, uma vez por dia, através da conta do Facebook ou registando-se no site, e habilitar-se ao sorteio de vários prémios por semana.



Desde já muito obrigada!

Élia

quarta-feira, 6 de julho de 2011

E quando tu ias a escapar, eu olhei para traz, nunca revertendo o caminho, na esperança de ver por entre paredes qual o teu destino. Quis voltar atraz no tempo alguns segundos, e mudar algo, de maneira a que o instante durasse para sempre. Perdi as forças e quis sentar-me na escada. Mas segui em frente porque vacilar seria nunca mais me erguer. Incendiou-se uma intrigante miscelânea à qual não conseguia responder, interpretar ou obedecer. Fez-se um mapa de palavras futuristas, qual eu nunca fui capaz de interpretar.

domingo, 3 de julho de 2011

As duvidas que te assolam a alma, que jorram pelos teus dedos e que atravessam universos virtuais de tempo, espaço realidade, transformam-se em cinzas quando intelectualizadas. O sentimento fingido - como dizia o poeta - não mente e clarifica a ânsia que tenho de ti.