Houve um dia, que era noite, que tinha tom de dia.
Chego até ele através de uma máquina do tempo que foi construída por alguém, mas que eu adaptei à circunstância. Ela liga-se através de um fechar de olhos, põe-se em marcha com o perfume que percorre o tempo. E num instante chego lá. Aquele instante que fez com que houvesse sentido num cosmos caótico de coisas, que não se chamavam sentimentos, nem emoções, nem certezas. Montou-se um puzzle. Construiu-se um alicerce. Deu-se forma a muita coisa.
E a coisa ganhou forma, e ganhou a noite, um dia.
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