terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Pedro e Inês

A eloquência dos dias saltita entre o real, e o real imaginário que se cria com a debilidade traiçoeira da mente. Caímos sem nos mexermos, brincamos com o ar como se de um instrumento musical se tratasse. Divagamos para fora das quatro paredes para o passado longínquo, na esquina da mente a cantar para o presente, que se materializa em passos firmes à nossa volta. Gritamos com voz doce e meiga, tentando encontrar um fio que seja o da realidade, para voltar a alimentar o presente com o pensamento, mas falhamos. Viramo-nos em todas as direções possíveis para encontrar o caminho, mas ele aparece e desvanece-se no ar. Tão depressa como apareceu. E continua-se a cruzar o passado e presente. O futuro? O que será e onde andará?

Sem comentários:

Enviar um comentário