quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

world wi(l)de web

A conversa surge com metáforas mascaradas, só entendidas por quem as diz. As meias palavras perdem-se na viagem entre os fios, as ondas e as transmissões eletricas que fazem o mundo. Encurtamos a distância brincando ás conversas por teclas, também elas já hoje virtuais. Ouvimos a voz que não reconheceríamos por entre cada notificação. Na conversa não há calor humano. Há caras sorridentes, sempre amarelas de quando em vez trocadas por animais ou gifts que despertam o riso para o ecrã. O tempo passa realmente, porque fica a hora do envio, e ás vezes o tempo em que a mensagem foi enviada. Onde fica o mundo real?

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