quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Imortalidades

Vê-se uma luz. Quando fechamos a mão em torno dela, ela desaparece, e como que por magia brinca connosco á apanhada. Em poucos segundos estamos na infância de novo. As remotas lembranças das idas a casa da avó, os "flashback's" de momentos que ficarão para sempre... Já não são só fruto da nossa memória mas também da memória dos pais e da familia, que contam cada episódio como se tivesse acontecido ontem.
Ri-mos, embaraçados pela situação pela qual passamos, e achamos um certa "piada" á coisa.
Depois, mais tarde, é sozinhos que refectimos.
O quão bom era não fazer nada e chegar cansado ao fim do dia. Sonhar com borboletas e com fadas. Querer viver na "Terra do Nunca", ser amiga da Julieta, e limpar com a Branca de Neve a casinha dos 7 anões. Beber o leitinho em chávenas que falam pelos cotovelos, ter o "Hacunna Matata" como lema de vida, e a Barbie e o Nenuco como melhores amigos.
Ter tudo sem esforço, fechar os olhos e estar em lado nenhum. Ser e não ser a coisa mais doce do Mundo. Ter um sorriso por "nada". Brincávamos com as coisas mais simples, e nunca deixavamos nada por fazer!

"Não apanhavamos a luz." "Não!? Porquê?"

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