domingo, 28 de agosto de 2011

Não

Sim, houve alturas que não sabia o que escrevia. Que não sabia que não ouvia o que queria, o que sentia, o que pensava que merecia..
Sim, penso e o meu corpo arrepia, e tempo pára mas não regride nem progride. Sim, é sincero, mas nunca o foi.
É estar num estádio, ouvir aplausos, gritos de golo, suspiros de grandes lances, e não ver o que se passa, viver perto do espetaculo e não o assistir. Viver a meia verdade. Numa meia mentira. De uma meia realidade.
Sim, ouve dias de que não me lembro, e coisas de que não me esqueço.
Sim, existem telas por pintar, livros por escrever.
Sim, há conversas incompletas,

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