Cada dia foge pelas entranhas do Mondego, pelos caminhos traçados por alguém que um dia veio a ser Rei, por capas pretas arrojadas pelas calçadas ladeiradas. Pingas de suor que transbordavam equações químicas, matemáticas, nomes de ossos, músculos e foramens, letras, grandes análises de obras jorram nas ruas. E cai noites soberbas onde serenatas acordam os habitantes mais antigos. E nascem os dias. E cala-se a noite. E voltam as capas a arrojar nas ruas.
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