sábado, 13 de novembro de 2010

Talves seja culpa da chuva. Do não sol. Da escuridão que substitui o brilho radioso das 3 horas a culpada da tamanha melancolia. Embala-me o som do teclado do computador e canta.me o arranhar da caneta no papel. Se minto, não sei onde viverá a verdade na frase "estou feliz". É cansaço, é tortura isto então. Sem força, sem nada, avanço mais uma palavra, mais uma linha. E cada vez mais embrenhada, a letra começa ficar meio imperceptível. Olho a volta, tento perceber. Como comunicar comigo mesma? Como parar os arrepios, deixar de lado o nervosismo, o cansaço acumulado de noites mal dormidas, e de dias feéricos de rapidez e desdobramento em três dimensões?
A caneta já pesa toneladas. Respirar é como uma longa corrida...e o papel vai escasseando. No fundo, talves a culpa nem seja da chuva, mas do sol, que não pode aparecer. Ou então, talves seja culpa minha, que não vejo alem das nuvens. Talves.  

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